O arco-íris é um pronome possessivo

Li Autobiografia do Vermelho há pouco. É sobre um menino vermelho que vê tudo vermelho, e tem asas vermelhas, e é um monstro. Geryon é o nome dele. É uma tradução-adaptação de um velho mito grego. O elo entre cor e sentido é um negócio interessante que deixa a gente pensativo. Aparentemente, Rimbaud tem umContinuar lendo “O arco-íris é um pronome possessivo”

Papo de bar

Lembro de quando ainda não cursava Jornalismo. Estava eu, aos meus 19 anos, refletindo — tanto quanto é capaz um jovem de 19 anos — sobre o que eu faria da vida. Faria da vida. Sempre odiei este termo: “fazer da vida”. Primeiro, porque é algo tão abstrato que invariavelmente minha cabeça começava a doerContinuar lendo “Papo de bar”